CEO da NVIDIA diz que “céu é o limite” em relação à produção de chips para IA

Já faz alguns anos que as empresas de tecnologia dizem que a Lei de Moore, que serviu como orientação na fabricação de semicondutores por décadas, já não faz sentido por conta dos avanços recentes, especialmente com IA. O CEO da NVIDIA, Jensen Huang, deixou isso bem claro durante sua apresentação pela Foxconn na Computex, afirmando que, no futuro, somente o céu pode limitar o desenvolvimento de chips.

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Segundo relatado pelo portal Taiwan Economic Daily, Jensen disse que “no futuro, somente o céu poderá limitar a velocidade do desenvolvimento da indústria de IA”. Sua fala se deve ao quão rápido a indústria de chips para IA está avançando, indo muito mais do que as 2x mais da Lei de Moore.

Lei de Moore não serve para a indústria de IA

Essa lei, que na verdade foi uma previsão feita em 1965 por Gordon Earle Moore, um dos co-fundadores da Intel, diz que a quantidade de transistores em uma mesma área de chip dobraria a cada 18 meses sem aumentar o custo de produção. Isso foi algo seguido piamente pela indústria de semicondutores por décadas. Mas até mesmo a Intel já afirmou que essa visão cairia em breve.


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Blackwell Ultra é a próxima arquitetura para IA da NVIDIA (Imagem: NVIDIA/Divulgação)

Esses 18 meses diminuiu para um semestre quando falamos de chips para IA por parte da NVIDIA, que é líder nesse segmento com folga. Mas Huang quer ir além, já que ele pretende diminuir esse prazo de avanço tecnológico para apenas um trimestre, tempo impressionante e que jamais Moore imaginaria, é até difícil compreender atualmente.

Um exemplo desse avanço é o intervalo de tempo entre as arquiteturas Vera Rubin, que chega no semestre seguinte de Blackwell Ultra. Estamos falando de um prazo entre o segundo semestre de 2025 e o primeiro semestre de 2026.

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